Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 8 de 8
Filtrar
1.
Arq. bras. cardiol ; 109(6): 569-578, Dec. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-887974

RESUMO

Abstract Background: Clinical studies demonstrate that up to 40% of patients do not respond to cardiac resynchronization therapy (CRT), thus, appropriate patient selection is critical to the success of CRT in heart failure. Objective: Evaluation of mortality predictors and response to CRT in the Brazilian scenario. Methods: Retrospective cohort study including patients submitted to CRT in a tertiary hospital in southern Brazil from 2008 to 2014. Survival was assessed through a database of the State Department of Health (RS). Predictors of echocardiographic response were evaluated using Poisson regression. Survival analysis was performed by Cox regression and Kaplan Meyer curves. A two-tailed p value less than 0.05 was considered statistically significant. Results: A total of 170 patients with an average follow-up of 1011 ± 632 days were included. The total mortality was 30%. The independent predictors of mortality were age (hazard ratio [HR] of 1.05, p = 0.027), previous acute myocardial infarction (AMI) (HR of 2.17, p = 0.049) and chronic obstructive pulmonary disease (COPD) (HR of 3.13, p = 0.015). The percentage of biventricular stimulation at 6 months was identified as protective factor of mortality ([HR] 0.97, p = 0.048). The independent predictors associated with the echocardiographic response were absence of mitral insufficiency, presence of left bundle branch block and percentage of biventricular stimulation. Conclusion: Mortality in patients submitted to CRT in a tertiary hospital was independently associated with age, presence of COPD and previous AMI. The percentage of biventricular pacing evaluated 6 months after resynchronizer implantation was independently associated with improved survival and echocardiographic response.


Resumo Fundamento: Estudos Clínicos demonstram que até 40% dos pacientes não respondem à terapia de ressincronização cardíaca (TRC), assim a seleção apropriada dos pacientes é fundamental para o sucesso da TRC na insuficiência cardíaca. Objetivo: Avaliação de preditores de mortalidade e resposta à TRC no cenário brasileiro. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo incluindo os pacientes submetidos à TRC em hospital terciário no Sul do Brasil entre 2008-2014. A sobrevida foi avaliada através de banco de dados da Secretaria Estadual de Saúde (RS). Os preditores de resposta ecocardiográfica foram avaliados utilizando método de regressão de Poisson. A análise de sobrevida foi feita por regressão de Cox e curvas de Kaplan Meyer. Um valor de p bicaudal inferior a 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: Foram incluídos 170 pacientes com seguimento médio de 1011 ± 632 dias. A mortalidade total foi de 30%. Os preditores independentes de mortalidade identificados foram idade (hazzard ratio [HR] de 1,05; p = 0,027), infarto agudo do miocárdio (IAM) prévio (HR de 2,17; p = 0,049) e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) (HR de 3,13; p = 0,015). O percentual de estimulação biventricular em 6 meses foi identificado com fator protetor de mortalidade ([HR] 0,97; p = 0,048). Os preditores independentes associados à reposta ecocardiográfica foram ausência de insuficiência mitral, presença de bloqueio de ramo esquerdo e percentual de estimulação biventricular. Conclusão: A mortalidade nos pacientes submetidos à TRC em hospital terciário foi independentemente associada à idade, presença de DPOC e IAM prévio. O percentual de estimulação biventricular avaliado 6 meses após o implante do ressincronizador foi independentemente associado a melhora da sobrevida e resposta ecocardiográfica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Bloqueio de Ramo/cirurgia , Bloqueio de Ramo/mortalidade , Desfibriladores Implantáveis/efeitos adversos , Terapia de Ressincronização Cardíaca/mortalidade , Brasil/epidemiologia , Ecocardiografia , Análise de Sobrevida , Taxa de Sobrevida , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Terapia de Ressincronização Cardíaca/métodos , Insuficiência Cardíaca/fisiopatologia , Hospitais , Pneumopatias Obstrutivas/fisiopatologia , Infarto do Miocárdio/fisiopatologia
2.
Arq. bras. cardiol ; 108(3): 246-254, Mar. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-838703

RESUMO

Abstract Background: Prognostic factors are extensively studied in heart failure; however, their role in severe Chagasic heart failure have not been established. Objectives: To identify the association of clinical and laboratory factors with the prognosis of severe Chagasic heart failure, as well as the association of these factors with mortality and survival in a 7.5-year follow-up. Methods: 60 patients with severe Chagasic heart failure were evaluated regarding the following variables: age, blood pressure, ejection fraction, serum sodium, creatinine, 6-minute walk test, non-sustained ventricular tachycardia, QRS width, indexed left atrial volume, and functional class. Results: 53 (88.3%) patients died during follow-up, and 7 (11.7%) remained alive. Cumulative overall survival probability was approximately 11%. Non-sustained ventricular tachycardia (HR = 2.11; 95% CI: 1.04 - 4.31; p<0.05) and indexed left atrial volume ≥ 72 mL/m2 (HR = 3.51; 95% CI: 1.63 - 7.52; p<0.05) were the only variables that remained as independent predictors of mortality. Conclusions: The presence of non-sustained ventricular tachycardia on Holter and indexed left atrial volume > 72 mL/m2 are independent predictors of mortality in severe Chagasic heart failure, with cumulative survival probability of only 11% in 7.5 years.


Resumo Fundamento: Fatores prognósticos são bastante estudados na insuficiência cardíaca (IC), mas ainda não possuem um papel estabelecido na IC grave de etiologia chagásica. Objetivo: Identificar a associação de fatores clínicos e laboratoriais com o prognóstico da IC grave de etiologia chagásica, bem como a associação desses fatores com a taxa de mortalidade e a sobrevida em um seguimento de 7,5 anos. Métodos: 60 pacientes portadores de IC grave de etiologia chagásica foram avaliados com relação às seguintes variáveis: idade, pressão arterial, fração de ejeção, sódio plasmático, creatinina, teste de caminhada de 6 minutos, taquicardia ventricular não sustentada, largura do QRS, volume do átrio esquerdo indexado e classe funcional. Resultados: 53 (88,3%) pacientes foram a óbito durante o período de seguimento e 7 (11,7%) permaneceram vivos. A probabilidade de sobrevida geral acumulada foi de aproximadamente 11%. Taquicardia ventricular não sustentada (HR = 2,11; IC 95%: 1,04 - 4,31; p<0,05) e volume do átrio esquerdo indexado ≥ 72 ml/m2 (HR = 3,51; IC 95%: 1,63 - 7,52; p<0,05) foram as únicas variáveis que permaneceram como preditores independentes de mortalidade. Conclusão: A presença de taquicardia ventricular não sustentada ao Holter e o volume do átrio esquerdo indexado > 72 ml/m2 são preditores independentes de mortalidade na IC chagásica grave, com probabilidade de sobrevida acumulada de apenas 11% em 7,5 anos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Cardiomiopatia Chagásica/complicações , Cardiomiopatia Chagásica/mortalidade , Insuficiência Cardíaca/etiologia , Insuficiência Cardíaca/mortalidade , Prognóstico , Sódio/sangue , Volume Sistólico/fisiologia , Fatores de Tempo , Pressão Sanguínea/fisiologia , Volume Cardíaco/fisiologia , Cardiomiopatia Chagásica/fisiopatologia , Métodos Epidemiológicos , Função do Átrio Esquerdo/fisiologia , Fatores Etários , Taquicardia Ventricular/fisiopatologia , Taquicardia Ventricular/mortalidade , Disfunção Ventricular Esquerda/fisiopatologia , Disfunção Ventricular Esquerda/mortalidade , Creatinina/sangue , Teste de Caminhada , Insuficiência Cardíaca/fisiopatologia
3.
Arq. bras. cardiol ; 105(3): 256-264, Sept. 2015. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-761506

RESUMO

Background:Testosterone deficiency in patients with heart failure (HF) is associated with decreased exercise capacity and mortality; however, its impact on hospital readmission rate is uncertain. Furthermore, the relationship between testosterone deficiency and sympathetic activation is unknown.Objective:We investigated the role of testosterone level on hospital readmission and mortality rates as well as sympathetic nerve activity in patients with HF.Methods:Total testosterone (TT) and free testosterone (FT) were measured in 110 hospitalized male patients with a left ventricular ejection fraction < 45% and New York Heart Association classification IV. The patients were placed into low testosterone (LT; n = 66) and normal testosterone (NT; n = 44) groups. Hypogonadism was defined as TT < 300 ng/dL and FT < 131 pmol/L. Muscle sympathetic nerve activity (MSNA) was recorded by microneurography in a subpopulation of 27 patients.Results:Length of hospital stay was longer in the LT group compared to in the NT group (37 ± 4 vs. 25 ± 4 days; p = 0.008). Similarly, the cumulative hazard of readmission within 1 year was greater in the LT group compared to in the NT group (44% vs. 22%, p = 0.001). In the single-predictor analysis, TT (hazard ratio [HR], 2.77; 95% confidence interval [CI], 1.58–4.85; p = 0.02) predicted hospital readmission within 90 days. In addition, TT (HR, 4.65; 95% CI, 2.67–8.10; p = 0.009) and readmission within 90 days (HR, 3.27; 95% CI, 1.23–8.69; p = 0.02) predicted increased mortality. Neurohumoral activation, as estimated by MSNA, was significantly higher in the LT group compared to in the NT group (65 ± 3 vs. 51 ± 4 bursts/100 heart beats; p < 0.001).Conclusion:These results support the concept that LT is an independent risk factor for hospital readmission within 90 days and increased mortality in patients with HF. Furthermore, increased MSNA was observed in patients with LT.


Fundamento:A deficiência de testosterona na insuficiência cardíaca (IC) está associada à diminuição da capacidade de exercício e mortalidade, mas o seu impacto sobre as readmissões é incerto. Além disso, sua relação com a ativação simpática é desconhecida.Objetivo:O presente estudo investigou o papel dos níveis de testosterona nas reinternações hospitalares, na mortalidade e na atividade nervosa simpática em pacientes com IC.Métodos:A testosterona total (TT) e a testosterona livre (TL) foram medidas em 110 pacientes do sexo masculino hospitalizados, com fração de ejeção < 45% eclassificação funcional da New York Heart Association (NYHA) IV, qualificados em dois grupos: 66 com baixos níveis de testosterona (BT) e 44 com testosterona normal (TN). Hipogonadismo foi definido como TT < 300 ng/dL e TL < 131 pmol/L. A atividade nervosa simpática muscular (ANSM) foi gravada por microneurografia em uma subpopulação de 27 pacientes.Resultados:O tempo de permanência hospitalar foi maior em pacientes BT em comparação com pacientes TN (37 ± 4 vs. 25 ± 4 dias; p = 0,008). Da mesma forma, o risco cumulativo de readmissão no período de um ano foi maior em pacientes BT (44% vs. 22%, p = 0,001). Na análise de uma única variável preditora, a testosterona total (HR = 2,77, IC 95% 1,58-4,85, p = 0,02) previu readmissão hospitalar no prazo de 90 dias. Na análise de uma única variável preditora, testosterona total (HR = 4,65, IC 95% 2,67-8,10, p = 0,009) e readmissão dentro de 90 dias (HR = 3,27, IC 95% 1,23-8,69, p = 0,02) previram aumento de mortalidade. Ativação neuro-humoral, estimada pela ANSM, foi significativamente maior nos pacientes BT em comparação aos do grupo TN (65 ± 3 vs. 51 ± 4 disparos/100BC; p < 0,001).Conclusão:Estes resultados sustentam o conceito de que BT é um fator de risco independente para a readmissão hospitalar dentro de 90 dias e para aumento de mortalidade em pacientes com IC. Além disso, observou-se aumento da ANSM em pacientes com baixos níveis de testosterona.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Insuficiência Cardíaca/mortalidade , Readmissão do Paciente , Testosterona/deficiência , Métodos Epidemiológicos , Tempo de Internação , Valores de Referência , Volume Sistólico/fisiologia , Sistema Nervoso Simpático/fisiopatologia , Fatores de Tempo , Testosterona/análise , Função Ventricular Esquerda/fisiologia
4.
Arq. bras. cardiol ; 103(4): 348-357, 10/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-725317

RESUMO

Despite significant therapeutic advancements, heart failure remains a highly prevalent clinical condition associated with significant morbidity and mortality. In 30%-40% patients, the etiology of heart failure is nonischemic. The implantable cardioverter-defibrillator (ICD) is capable of preventing sudden death and decreasing total mortality in patients with nonischemic heart failure. However, a significant number of patients receiving ICD do not receive any kind of therapy during follow-up. Moreover, considering the situation in Brazil and several other countries, ICD cannot be implanted in all patients with nonischemic heart failure. Therefore, there is an urgent need to identify patients at an increased risk of sudden death because these would benefit more than patients at a lower risk, despite the presence of heart failure in both risk groups. In this study, the authors review the primary available methods for the stratification of the risk of sudden death in patients with nonischemic heart failure.


A insuficiência cardíaca é uma condição clínica de elevada prevalência, associada a morbidade e mortalidade significativas, apesar de importantes avanços em sua terapêutica. Em 30-40% dos casos, a etiologia da insuficiência cardíaca é definida como não isquêmica. O implante de cardioversor-desfibrilador (CDI) mostrou-se capaz de reduzir a morte súbita e a mortalidade total entre os pacientes com insuficiência cardíaca não isquêmica. Observa-se, porém, que número significativo de pacientes que recebem o CDI não apresenta nenhuma terapia ao longo de seu acompanhamento. Por outro lado, dentro da realidade brasileira e de vários outros países, o CDI não pode ser implantado em todos os pacientes com insuficiência cardíaca não isquêmica que teriam indicação pelas diretrizes. Não há dúvida sobre a necessidade de se identificar melhor quais pacientes têm maior risco de morte súbita e, assim, maior benefício com implante de CDI em relação àqueles de menor risco, apesar do diagnóstico de insuficiência cardíaca. Neste trabalho, os autores apresentam uma revisão sobre os principais métodos disponíveis para a estratificação do risco de morte súbita nos pacientes com insuficiência cardíaca de etiologia não isquêmica.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Morte Súbita Cardíaca/etiologia , Insuficiência Cardíaca/mortalidade , Medição de Risco/métodos , Desfibriladores Implantáveis , Morte Súbita Cardíaca/prevenção & controle , Eletrocardiografia , Insuficiência Cardíaca/etiologia , Imageamento por Ressonância Magnética , Imagem de Perfusão do Miocárdio , Fatores de Risco
5.
Arq. bras. cardiol ; 103(2): 107-117, 08/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-720818

RESUMO

Background: The classification or index of heart failure severity in patients with acute myocardial infarction (AMI) was proposed by Killip and Kimball aiming at assessing the risk of in-hospital death and the potential benefit of specific management of care provided in Coronary Care Units (CCU) during the decade of 60. Objective: To validate the risk stratification of Killip classification in the long-term mortality and compare the prognostic value in patients with non-ST-segment elevation MI (NSTEMI) relative to patients with ST-segment elevation MI (STEMI), in the era of reperfusion and modern antithrombotic therapies. Methods: We evaluated 1906 patients with documented AMI and admitted to the CCU, from 1995 to 2011, with a mean follow-up of 05 years to assess total mortality. Kaplan-Meier (KM) curves were developed for comparison between survival distributions according to Killip class and NSTEMI versus STEMI. Cox proportional regression models were developed to determine the independent association between Killip class and mortality, with sensitivity analyses based on type of AMI. Results: The proportions of deaths and the KM survival distributions were significantly different across Killip class >1 (p <0.001) and with a similar pattern between patients with NSTEMI and STEMI. Cox models identified the Killip classification as a significant, sustained, consistent predictor and independent of relevant covariables (Wald χ2 16.5 [p = 0.001], NSTEMI) and (Wald χ2 11.9 [p = 0.008], STEMI). Conclusion: The Killip and Kimball classification performs relevant prognostic role in mortality at mean follow-up of 05 years post-AMI, with a similar pattern between NSTEMI and STEMI patients. .


Fundamento: A classificação ou índice de gravidade de insuficiência cardíaca em pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) foi proposta por Killip e Kimball com o objetivo de avaliar o risco de mortalidade hospitalar e o potencial benefício do tratamento especializado em unidades coronárias (UCO) na década de 1960. Objetivos: Validar a classificação de Killip para mortalidade total em longo prazo e comparar o valor prognóstico em pacientes com IAM sem elevação do segmento ST (IAMSEST) em relação àqueles com elevação do segmento ST (IAMCEST), na era pós-reperfusão e de terapia antitrombótica moderna. Métodos: Foram avaliados 1906 pacientes com IAM confirmado, admitidos em UCO entre 1995 e 2011, com seguimento médio de cinco anos, para avaliação da mortalidade total. Curvas de Kaplan-Meier foram construídas para comparação da sobrevida por classe Killip e IAMSEST versus IAMCEST. Modelos de regressão de risco proporcional de Cox foram construídos para determinar a associação independente entre a classe Killip e a mortalidade, com análises de sensibilidade por tipo de IAM. Resultados: As proporções de óbitos e as distribuições das curvas de sobrevida foram diferentes conforme a classe Killip >1 (p <0,001) e similares entre IAMSEST e IAMCEST. Os modelos de risco identificaram a classificação de Killip como preditor significante, sustentado, consistente e independente de covariáveis relevantes (Wald χ2 16,5 [p = 0,001], IAMSEST) e (Wald χ2 11,9 [p = 0,008], IAMCEST). Conclusão: A classificação de Killip e Kimball desempenha papel prognóstico relevante na mortalidade em seguimento médio de cinco anos pós-IAM e, de modo similar, entre pacientes com IAMSEST e IAMCEST. .


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Infarto do Miocárdio/mortalidade , Medição de Risco/métodos , Seguimentos , Frequência Cardíaca/fisiologia , Mortalidade Hospitalar , Infarto do Miocárdio/terapia , Valor Preditivo dos Testes , Prognóstico , Estudos Prospectivos , Reprodutibilidade dos Testes , Fatores de Risco , Índice de Gravidade de Doença , Análise de Sobrevida , Fatores de Tempo
6.
Arq. bras. cardiol ; 102(5): 495-504, 10/06/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-711091

RESUMO

Fundamento: O tratamento da insuficiência cardíaca evoluiu nas últimas décadas, sugerindo que sua sobrevida tem aumentado. Objetivo: Verificar se houve melhora na sobrevida dos pacientes com insuficiência cardíaca avançada. Métodos: Comparamos retrospectivamente os dados de seguimento e tratamento de duas coortes de pacientes com insuficiência cardíaca sistólica admitidos para compensação até o ano 2000 (n = 353) e após 2000 (n = 279). Foram analisados: morte hospitalar, re-hospitalizações e morte no seguimento de 1 ano. Utilizamos os testes U de Mann-Whitney e qui-quadrado para comparação entre os grupos. Os preditores de mortalidade foram identificados pela análise de regressão por meio do método dos riscos proporcionais de Cox e análise de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier. Resultados: Os pacientes internados até o ano 2000 eram mais jovens, tinham menor comprometimento ventricular esquerdo e receberam menor proporção de betabloqueadores na alta. A sobrevida dos pacientes hospitalizados antes de 2000 foi menor do que a dos hospitalizados após 2000 (40,1% vs. 67,4%; p < 0,001). Os preditores independentes de mortalidade na análise de regressão foram: a etiologia chagásica (hazard ratio: 1,9; intervalo de confiança de 95%: 1,3-3,0), inibidores da enzima conversora da angiotensina (hazard ratio: 0,6; intervalo de confiança de 95%: 0,4-0,9), betabloqueador (hazard ratio: 0,3; intervalo de confiança de 95%: 0,2-0,5), creatinina ≥ 1,4 mg/dL (hazard ratio: 2,0; intervalo de confiança de 95%: 1,3-3,0), sódio sérico ≤ 135 mEq/L (hazard ratio: 1,8; intervalo de confiança de 95%: 1,2-2,7). Conclusões: Pacientes com insuficiência cardíaca avançada apresentaram melhora significativa na sobrevida e redução ...


Background: The treatment of heart failure has evolved in recent decades suggesting that survival is increasing. Objective: To verify whether there has been improvement in the survival of patients with advanced heart failure. Methods: We retrospectively compared the treatment and follow-up data from two cohorts of patients with systolic heart failure admitted for compensation up to 2000 (n = 353) and after 2000 (n = 279). We analyzed in-hospital death, re-hospitalization and death in 1 year of follow-up. We used Mann-Whitney U test and chi-square test for comparison between groups. The predictors of mortality were identified by regression analysis through Cox proportional hazards model and survival analysis by the Kaplan-Meier survival analysis. Results: The patients admitted until 2000 were younger, had lower left ventricular impairment and received a lower proportion of beta-blockers at discharge. The survival of patients hospitalized before 2000 was lower than those hospitalized after 2000 (40.1% vs. 67.4%; p<0.001). The independent predictors of mortality in the regression analysis were: Chagas disease (hazard ratio: 1.9; 95% confidence interval: 1.3-3.0), angiotensin-converting-enzyme inhibitors (hazard ratio: 0.6; 95% confidence interval: 0.4-0.9), beta-blockers (hazard ratio: 0.3; 95% confidence interval: 0.2-0.5), creatinine ≥ 1.4 mg/dL (hazard ratio: 2.0; 95% confidence interval: 1.3-3.0), serum sodium ≤ 135 mEq/L (hazard ratio: 1.8; 95% confidence interval: 1.2-2.7). Conclusions: Patients with advanced heart failure showed a significant improvement in survival and reduction in re-hospitalizations. The neurohormonal blockade, with angiotensin-converting-enzyme inhibitors and beta-blockers, had an important role in increasing survival of these patients with advanced heart failure. .


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Insuficiência Cardíaca/mortalidade , Insuficiência Cardíaca/terapia , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Antagonistas Adrenérgicos beta/uso terapêutico , Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina/uso terapêutico , Brasil , Pressão Sanguínea/fisiologia , Métodos Epidemiológicos , Mortalidade Hospitalar , Prognóstico , Estudos Retrospectivos , Taxa de Sobrevida , Fatores de Tempo
7.
Arq. bras. cardiol ; 102(6): 557-565, 06/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-712918

RESUMO

Background: Circulatory system diseases are the first cause of death in Brazil. Objective: To analyze the evolution of mortality caused by heart failure, by ischemic heart diseases and by ill-defined causes, as well as their possible relations, in Brazil and in the geoeconomic regions of the country (North, Northeast, Center-West, South and Southeast), from 1996 to 2011. Methods: Data were obtained from DATASUS and death declaration records with codes I20 and I24 for acute ischemic diseases, I25 for chronic ischemic diseases, and I50 for heart failure, and codes in chapter XIII for ill-defined causes, according to geoeconomic regions of Brazil, from 1996 to 2011. Results: Mortality rates due to heart failure declined in Brazil and its regions, except for the North and the Northeast. Mortality rates due to acute ischemic heart diseases increased in the North and Northeast regions, especially from 2005 on; they remained stable in the Center-West region; and decreased in the South and in the Southeast. Mortality due to chronic ischemic heart diseases decreased in Brazil and in the Center-West, South and Southeast regions, and had little variation in the North and in the Northeast. The highest mortality rates due to ill-defined causes occurred in the Northeast until 2005. Conclusions: Mortality due to heart failure is decreasing in Brazil and in all of its geoeconomic regions. The temporal evolution of mortality caused by ischemic heart diseases was similar to that of heart failure. The decreasing number of deaths due to ill-defined causes may represent the improvement in the quality of information about mortality in Brazil. The evolution of acute ischemic heart diseases ranged according to regions, being possibly confused with the differential evolution of ill-defined causes. .


Fundamento: As doenças do aparelho circulatório são a primeira causa de morte no Brasil. Objetivo: Analisar a evolução da mortalidade por insuficiência cardíaca, por doenças isquêmicas do coração e por causas mal definidas, bem como suas possíveis relações, no Brasil e por regiões geoeconômicas do país (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste), de 1996 a 2011. Métodos: Foram obtidos do DATASUS e analisados os registros dos documentos de óbito com os códigos I20 a I24 para doenças isquêmicas agudas, I25 para doenças isquêmicas crônicas, e I50 para insuficiência cardíaca, e os códigos do capítulo XIII para causas mal definidas, de acordo com as regiões geoeconômicas do Brasil, de 1996 a 2011. Resultados: As taxas de mortalidade por insuficiência cardíaca apresentaram declínio no Brasil e nas regiões, com exceção do Norte e Nordeste. As taxas de mortalidade por doenças isquêmicas do coração agudas elevaram-se nas Regiões Norte e Nordeste, especialmente a partir de 2005; mantiveram-se estáveis na Região Centro-Oeste; e diminuíram no Sul e Sudeste. A mortalidade por doenças isquêmicas do coração crônicas teve queda no Brasil e nas Regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, e variaram pouco no Norte e Nordeste. As taxas mais elevadas de mortalidade por causas mal definidas ocorreram no Nordeste até 2005. Conclusões: A mortalidade por insuficiência cardíaca está decrescendo no Brasil em todas suas grandes regiões geoeconômicas. A evolução temporal da mortalidade por doenças isquêmicas do coração crônicas apresentou semelhança com a da insuficiência cardíaca. O decréscimo observado nos óbitos ...


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Insuficiência Cardíaca/mortalidade , Isquemia Miocárdica/mortalidade , Brasil/epidemiologia , Causas de Morte/tendências , Características de Residência , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo
8.
Arq. bras. cardiol ; 102(1): 19-29, 1/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-704055

RESUMO

Fundamento: Foi demonstrado que um novo índice de Doppler Tecidual, E/(E'×S'), incluindo a proporção entre a velocidade diastólica precoce transmitral e a do anel mitral (E/E'), e a velocidade sistólica do anel mitral (S'), tem uma boa precisão como preditor da pressão de enchimento do ventrículo esquerdo. Objetivo: Investigar o valor de E/(E'×S') para prever a morte cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca. Métodos: Foi realizado sucessivamente o ecocardiograma em 339 pacientes hospitalizados com insuficiência cardíaca, em ritmo sinusal, após tratamento médico adequado, no momento e um mês depois da alta. O agravamento de E/(E'×S') foi definido como um aumento do valor padrão. O ponto final foi a morte cardíaca. Resultados: Durante o período de acompanhamento (35,2 ± 8,8 meses), ocorreu a morte cardíaca em 51 pacientes (15%). O melhor valor mínimo para E/(E'× S') inicial na previsão da morte cardíaca foi de 2,83 (76% de sensibilidade, 85% de especificidade). No momento da alta, 252 pacientes (74,3%) apresentaram E/(E'×S') ≤ 2,83 (grupo I), e 87 (25,7%) apresentaram E/(E'×S') > 2,83 (grupo II), respectivamente. A morte cardíaca foi significativamente maior no grupo II em relação ao grupo I (38 mortes, 43,7% contra 13 mortes, 5,15%, p < 0,001). Através da análise de regressão multivariada de Cox, incluindo as variáveis que afetaram os resultados na análise univariada, a relação E/(E'×S') no momento da alta mostrou-se o melhor preditor independente da morte cardíaca (taxa de risco = 3,09, 95% intervalo de confiança = 1,81-5,31, p = 0,001). Pacientes com E/(E'×S') > 2,83 no momento da alta e com um agravamento após um mês apresentaram o pior prognóstico (todos p < 0,05). ...


Background: It has been shown that a new tissue Doppler index, E/(E'×S'), including the ratio between early diastolic transmitral and mitral annular velocity (E/E'), and the systolic mitral annular velocity (S'), has a good accuracy to predict left ventricular filling pressure. Objectives: We investigated the value of E/(E'×S') to predict cardiac death in patients with heart failure. Methods: Echocardiography was performed in 339 consecutive hospitalized patients with heart failure, in sinus rhythm, after appropriate medical treatment, at discharge and after one month. Worsening of E/(E'×S') was defined as any increase of baseline value. The end point was cardiac death. Results: During the follow-up period (35.2 ± 8.8 months), cardiac death occurred in 51 patients (15%). The optimal cut-off value for the initial E/(E'×S') to predict cardiac death was 2.83 (76% sensitivity, 85% specificity). At discharge, 252 patients (74.3%) presented E/(E'×S') ≤ 2.83 (group I) and 87 (25.7%) presented E/(E'×S') > 2.83 (group II), respectively. Cardiac death was significantly higher in group II than in group I (38 deaths, 43.7% vs 13 deaths, 5.15%, p < 0.001). By multivariate Cox regression analysis, including variables that affected outcome in univariate analysis, E/(E'×S') at discharge was the best independent predictor of cardiac death (hazard ratio = 3.09, 95% confidence interval = 1.81-5.31, p = 0.001). Patients with E/(E'×S') > 2.83 at discharge and its worsening after one month presented the worst prognosis (all p < 0.05). Conclusions: In patients with heart failure, the E/(E'×S') ratio is a powerful predictor of cardiac death, particularly if it is associated with its worsening. .


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Ecocardiografia Doppler de Pulso/métodos , Insuficiência Cardíaca , Seguimentos , Insuficiência Cardíaca/mortalidade , Insuficiência Cardíaca/fisiopatologia , Variações Dependentes do Observador , Valor Preditivo dos Testes , Prognóstico , Reprodutibilidade dos Testes , Fatores de Risco , Curva ROC , Estatísticas não Paramétricas , Volume Sistólico/fisiologia , Fatores de Tempo , Função Ventricular Esquerda/fisiologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...